A Número 20: Bruna Dias
- Renata Marques
- 3 de mar. de 2016
- 3 min de leitura

Bruna Dias, licenciada em Desporto e Atividade Física pela ESEV, veste a camisola 20 da equipa sénior da Casa do Benfica em Mortágua. Capitã e veterana no clube, é uma das melhores marcadores da presente época. Depois de dois anos a integrar uma equipa profissional em S. Pedro do Sul, a número 20 regressou "a casa" disposta a contribuir para o crescimento da CBM.
CBM: Bruna, quando e como surgiu esta paixão pelo desporto e, em especial, pela modalidade?
Bruna: Acho que a culpa disto tudo é da minha mãe. (risos) Ela via e vivia intensamente os jogos que davam na televisão, e mesmo com um "barrigão" andava aos saltinhos a festejar os golos, por isso acho que vem um bocado daí, até porque desde os meus primeiros "passitos" a bola sempre foi a minha fiel companheira.
CBM: Ingressaste na CBM na época 2008/2009. Foi a tua primeira experiência no futsal/futebol?
B: Como atleta federada foi a minha primeira experiência no futsal, mas desde o 2º ciclo (5º/6º ano) que frequentei a equipa de futsal do desporto escolar da escola.
CBM: És considerada uma das melhores jogadoras do campeonato. Na tua opinião, o que te destaca das outras atletas?
B: Esta pergunta é um bocado difícil... Acho que todas as atletas trabalham para dar o seu melhor, e também é verdade que há atletas que "nascem mesmo para isto", como se costuma dizer.
Em relação a mim, se calhar o facto de ter alguma facilidade, tecnicamente, em jogar com os dois pés é um aspeto positivo que me caracteriza e que provavelmente me ajuda a ter esse "destaque".
CBM: Representaste a equipa d'Os Unidos da Estação durante duas épocas, antes de regressares e chegaste mesmo a ser campeã. Foi uma experiência positiva?
B: Sim sem dúvida que foi. Acho que foi o "primeiro salto" que precisava de dar e com o qual cresci bastante, não só como atleta mas como pessoa. Acho que todas as atletas deviam experimentar "novos caminhos/ oportunidades", porque é sempre benéfico mesmo que desportivamente os resultados não sejam os pretendidos.
CBM: Como descreves a afluência da população aos jogos? Notaste alguma evolução ao longo dos anos?
B: Sem dúvida que há uma evolução notória. Lembro-me dos primeiros jogos que fiz pela CBM em que iam meia dúzia de pessoas assistir, o que, por exemplo , esta época e a passada, mesmo fora, não acontecia porque em muitos jogos conseguíamos ter mais adeptos da nossa equipa do que a equipa da casa, o que é muito bom.
CBM: Pretendes continuar a jogar futsal nos próximos anos?
B: "Parar é morrer", acho que esta frase diz tudo. É óbvio que nem sempre é possível conciliar estudos/ trabalho com a parte desportiva, mas de tudo farei para continuar a conseguir conciliar a minha vida com o meu "vício"´.
CBM: Que mensagem deixarias aos mortaguenses que ainda não viram a CBM em campo?
B: O futsal, em particular em Mortágua, está a ter uma grande dimensão. Há cada vez mais raparigas a quererem mostrar que não são só os rapazes/ homens que sabem jogar à bola. E a prova disso é que há uns anos a CBM a nível de classificação encontrava-se no fundo da tabela, e atualmente luta pelo 3º lugar, o que significa que há qualidade nesta equipa e que quem vir pela primeira vez um jogo vai querer repetir a experiência.
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