A Número 9: Liliana Sérgio
- Renata Marques
- 25 de fev. de 2016
- 2 min de leitura

Liliana Sérgio, camisola 9 da equipa sénior da Casa do Benfica em Mortágua e capitã pela segunda época consecutiva, leva já 18 golos e 10 assistências na presente época. Mãe, esposa e atleta, chegou a Mortágua na época 2010/2011 e desde então que acompanha de braço dado a equipa mortaguense. No entanto, a sua carreira enquanto atleta não começou aqui.
CBM: Liliana, tu e o futsal já têm uma longa história... Como é que essa história começou? Liliana: A paixão pelo futsal\futebol vem desde pequenina, pois sempre vivi no “mundo” do futebol por o meu pai jogar. Na escola, nos intervalos, preferia ir jogar a bola com os rapazes a ir brincar com as meninas. E fiquei com aquele bichinho que levou a seguir com esta paixão em frente. Passei por alguns clubes, foi então que vim parar a CBM.
CBM: Porquê o futsal e não qualquer outra modalidade? L: Nunca tive grande “queda” para outras modalidades. Cheguei a experimentar Judo, mas sem dúvida que a paixão pelo futsal era muito superior, e então apostei na minha paixão. CBM: O que te fez vir para Mortágua defender a camisola da CBM? L: Fui a Mortágua fazer um treino com o plantel que representava a CBM na altura e gostei tanto da equipa, como do ambiente que nela se vivia, e ainda vive.
CBM: Como descreves a afluência da população aos jogos? Notaste alguma evolução ao longo dos anos? L: Sim notei evolução. No início eram poucas as pessoas que iam ao pavilhão para nos apoiar, agora a afluência é maior, o que acaba por nos motivar mais. Também temos crescido bastante a nível futebolístico, o que também ajuda a atrair e a fomentar o interesse das pessoas pelo nosso trabalho.
CBM: És das jogadoras mais velhas da equipa, és casada e mãe de uma pequena criança, como já referi. O que te faz sair do trabalho, percorrer dezenas de quilómetros para vir treinar, isto é, qual é a tua maior motivação? L: A minha motivação é mesmo a paixão, o gosto genuíno por esta modalidade. E, como é lógico, gostaria de passar essa paixão para a minha filha.
CBM: Qual a tua perspetiva enquanto jogadora? Tens em mente continuar a competir nos próximos anos? L: Sim gostaria de continuar a competir, mas cheguei a uma fase em que tenho que ponderar. Outros fatores vão surgindo, novas responsabilidades...
CBM: Que mensagem deixarias aos mortaguenses que ainda não viram a CBM em campo? L: Deveriam ir ver os nossos jogos, porque com o apoio deles conseguimos muito mais. Até seriam capazes de se surpreender.
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